segunda-feira, 9 de junho de 2014

Argumentação

Hoje vamos falar sobre a argumentação.

Alguns candidatos ao vestibular ou à concursos públicos têm extrema dificuldade em argumentar sobre seu ponto de vista em seu texto. O que parece uma tarefa fácil para alguns, pode ser de grande dificuldade para outros.

Vejamos alguns meios de argumentação:

Argumento de autoridade
            É a citação de autores renomados, autoridades num certo domínio do saber, numa área da atividade humana, para corroborar uma tese, um ponto de vista. O uso de citações, de um lado, cria a imagem de que o falante conhece bem o assunto que está discutindo, porque já leu o que sobre ele pensaram outros autores; de outro, torna os autores citados fiadores da veracidade de um dado ponto de vista.

Argumento baseado no consenso
             As matemáticas trabalham axiomas, que são preposições evidentes por si mesmas e, portanto, indemonstráveis: o todo é maior do que a parte; duas quantidades iguais a uma terceira são iguais entre si, etc. Outras ciências trabalham também com máximas e proposições aceitas como verdadeiras, numa certa época, e que, portanto, prescindem de demonstração, a menos que o objetivo de um texto seja demonstrá-las. Podem-se usar, pois, essas proposições evidentes por si ou universalmente aceitas, para efeitos de argumentação.

Argumentos baseados em provas concretas
             As opiniões pessoais expressam apreciações, pontos de vista, julgamentos, que exprimem aprovação ou desaprovação. No entanto, elas terão pouco valor se não vierem apoiadas em fatos. Não se podem fazer generalizações sem apoio em dados consistentes, fidedignos, suficientes, adequados, pertinentes. As provas concretas podem ser cifras e estatísticas, dados históricos, fatos da experiência cotidiana etc. Esse tipo de argumento, quando bem feito, cria a sensação de que o texto trata de coisas verdadeiras e não apresenta opiniões gratuitas.

Argumento da competência linguística
             Em muitas situações de comunicação (discurso político, religioso, pedagógico, etc.) deve-se usar a variante culta da língua. O modo de dizer dá confiabilidade ao que se diz. Utilizar também um vocabulário adequado à situação de interlocução dá credibilidade às informações veiculadas. Se um médico não se vale de termos científicos ao fazer uma exposição sobre suas experiências, desconfiamos da validade delas. Se um professor não é capaz de usar a norma culta, achamos que ele não conhece sua disciplina. Além disso, contribui para persuadir a utilização de diferentes mecanismos linguísticos.

Observemos que para argumentar é preciso conhecer determinado assunto. Por isso, a sugestão de leituras diárias de jornais e revistas é dada com frequência.

Quanto mais você souber sobre os assuntos atuais, mais você poderá argumentar com consistência no momento da escrita de seu texto.


Referências: http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_010/artigos/artigos_vivencias_10/l2.htm







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