segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Abertas as incrições para o concurso SES MG

Estão abertas as incrições para o concurso SES MG
A organização dos concursos é da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab) e o objetivo é o provimento de 1.748 oportunidades de níveis médio, técnico e superior, distribuídas entre diversos municípios.
De modo geral, os profissionais terão jornadas de 40h semanais, exceto no caso do núcleo temático de Medicina (CP 01/2014), que é de 20h. Mas em todos os casos os contratos serão firmados em regime estatutário.
As remunerações serão de R$ 3.300,00 para Auditor, acrescidas de prêmio por desempenho de metas no valor de até R$ 1.500,00; de R$ 2.292,10 para Especialista, com gratificação por atividade de gestão da saúde; e de R$ 1.050,01 para Técnico.
Para concorrer basta atender aos requisitos do cargo de interesse e realizar inscrição de 22 de setembro de 2014 a 26 de outubro de 2014 pela página eletrônica www.funcab.org, com taxas de R$ 42,00 e R$ 53,00. Outra opção é comparecer a um dos postos disponibilizados pela organizadora (confira os endereços anexos aos editais).
Serão aplicadas prova objetiva de múltipla escolha e prova discursiva, ambas eliminatórias e classificatórias, previstas para 7 de dezembro de 2014, nas cidades de Alfenas, Barbacena, Belo Horizonte, Diamantina, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Ponte Nova, Pouso Alegre, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia.

Fonte: http://www.pciconcursos.com.br/noticias/ses-mg-retifica-mais-uma-vez-cps-01-e-02-2014-com-1748-vagas


Norma Padrão da Língua Portuguesa

Alguns alunos ainda têm dúvidas sobre o que é a norma padrão tão cobrada em provas de vestibulares e concursos.

A norma padrão da Língua Portuguesa, anteriormente chamada de norma culta, segundo Celso Cunha, “trata de uma descrição do português atual na sua forma culta, isto é, da língua como a têm utilizado os escritores portugueses, brasileiros e africanos, do Romantismo para cá, dando naturalmente uma situação privilegiada aos autores dos nossos dias”.

Essa norma é a de prestígio, a variação da língua utilizada pela impressa e em situações formais. 
Não existe variação correta. O que existe são variações adequadas para cada ocasião. Em uma conferência, por exemplo, você utilizará a norma padrão para apresentar seu trabalho escrito e oral. Em casa com sua família, você poderá usar a variação que for melhor naquele ambiente. 

Por que os concursos e vestibulares cobram a norma padrão?

A função da escola (entre outras) é ensinar essa norma, já que todos os nascidos no Brasil sabem falar o Português. O vestibular cobrará essa norma para avaliar o quanto você está apto para utilizá-la e interpretar textos formais.

Já os concursos públicos, cobram tal variação, pois para assumir os cargos ofertados, é necessário que saiba utilizar essa norma em todos os aspectos (oral e escrito).


Portanto, é fundamental conhecer essa variação de nossa língua, não só para as provas, mas para que aumentemos nossa capacidade de entendimento de textos formais e possamos ser cada vez mais críticos daquilo que lemos e ouvimos. 




Aulas de português para concursos online

As aulas de português online estão ajudando muitos estudantes que não podem pagar um curso presencial ou não moram próximos a esses cursos.

Como funciona?

- O curso de português é formulado com base em editais de provas de concursos.
- As aulas poderão ser em grupo ( conferência) ou individuais.
- Todas as dúvidas são sanadas.
- O valor é menor que cursinhos presenciais ou aulas particulares.
- Aulas de qualidade com professora experiente em provas de concursos.
- Material de alta qualidade entregue durante as aulas e exercícios enviados nos intervalos entre elas;
- Correção de redações inclusas no valor das aulas.


Formas de pagamento:

- O pagamento pode ser feito por aula ou na compra de um pacote mensal.
- Pagamento realizado através de depósito bancário.


Não perca tempo! Vários concursos estão abertos e outros tantos serão realizados. A Língua Portuguesa é matéria obrigatória em todos eles e sempre elimina grande parte dos candidatos.

Entre em contato pelo e-mail: redacaonotamil@gmail.com ou skype: redacaonotamil


Redação PUC

A maioria das provas de vestibular da PUC acontecerão no mês de outubro.

Essa universidade não cobra apenas o texto dissertativo- argumentativo e sim, outro gêneros textuais.

Abaixo uma proposta de redação retirada de provas anteriores.

Envie para correção: redacaonotamil@gmail.com

Prova PUC Minas 2010 / 1º semestre

Leia os trechos a seguir, retirados de matéria publicada no jornal O Globo, em 02 de abril de 2004.
— O ministro da Igualdade Racial, Édson Santos, defendeu as cotas: — Uma grande nação não se
constrói em cima de desigualdades. Sem políticas específicas para os negros, segundo Santos, o Brasil precisaria de pelo menos três décadas para superar as disparidades raciais, caso fosse mantido o ritmo de crescimento econômico anterior à crise.
O presidente da comissão, Demóstenes Torres (DEM-GO), apresentará voto em separado. Ele é contra a reserva de vagas para negros, sob o argumento de que estudantes pobres devem ter direito ao
benefício, independentemente da cor. Demóstenes pensa em reduzir o percentual de vagas para cotas:
— Vamos estudar até que ponto vai a autonomia universitária — declarou o senador.
[Acesso em 4/9/2009,
http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1336&Itemid=104]

A discussão sobre o sistema de reserva de cotas nas instituições universitárias públicas federais é um
dos muitos momentos em que a sociedade brasileira toma a exclusão e o preconceito como tema de
seus debates.
Para a produção de texto, considere a seguinte orientação:
a) você deverá assumir a condição de representante dos alunos de ensino médio da sua escola,
escrevendo texto opinativo-argumentativo, destinado a ser publicado em jornal de circulação nacional,
em caderno especial sobre a temática;
b) o texto a ser escrito deverá defender, de forma consistente, o ponto de vista do grupo que você
representa;
c) deverá ser adotado o padrão culto da língua.




Proposta de redação da semana: Depressão entre jovens


Galerinha,

Segue o tema da semana.

Enviem o texto para correção grátis: redacaonotamil@gmail.com


A depressão é uma doença que aparece em todas as idades. O que espanta, é o grande número crescente entre crianças e jovens. A doença pode levar ao suicídio .
Usando os textos abaixo e seus conhecimentos , escreva um texto dissertativo - argumentativo sobre o tema: Depressão na adolescência: como combater esse mal?


Texto 1

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Drauzio Varella
Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar.
De acordo com a “American Psychiatric Association”, um episódio de depressão é indicado pela presença de 5 ou mais dos seguintes sintomas, quase todos os dias, por um período de pelo menos duas semanas:
* Estado de espírito depressivo durante a maior parte do dia;
* Interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídos;
* Diminuição do apetite, perda ou ganho significativo de peso na ausência de regime alimentar (geralmente, uma variação de pelo menos 5% do peso corpóreo);
* Insônia ou hipersônia;
* Agitação psicomotora ou apatia;
* Fadiga ou perda de energia;
* Sentimento exagerado de culpa ou de inutilidade;
* Diminuição da capacidade de concentração e de pensar com clareza;
* Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida ou qualquer tentativa de atentar contra a própria vida.
Na ausência de tratamento, os episódios de depressão duram em média oito meses. Durações mais longas, no entanto, podem ocorrer em casos associados a outras patologias psiquiátricas e em filhos de pais que também sofrem de depressão.
A doença é recorrente: para quem já apresentou um episódio de depressão a probabilidade de ter o segundo em dois anos é de 40%, e de 72% em 5 anos.
Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe o risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, idéias de grandeza e comportamentos de risco.
Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes.
Ter um dos pais com depressão aumenta de 2 a 4 vezes o risco da criança. O quadro é mais comum entre portadores de doenças crônicas como diabetes, epilepsia ou depois de acontecimentos estressantes como a perda de um ente querido. Negligência dos pais e/ou violência sofrida na primeira infância também aumentam o risco.
É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Uma classe de antidepressivos conhecida como a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, citalopran, etc.) é considerada como de primeira linha no tratamento em crianças e adolescentes e os estudos mostram que 60% respondem bem a esse tipo de medicação, que apresenta menos efeitos colaterais e menor risco de complicações por “overdose” do que outras classes de antidepressivos.
A recomendação é iniciar o esquema com 50% da dose e depois ajustá-la no decorrer de três semanas de acordo com a reação da pessoa e os efeitos colaterais. Uma vez que a resposta clínica tenha sido obtida, o tratamento deve ser mantido por seis meses, no mínimo, para evitar recaídas.
A terapia comportamental mostrou eficácia em ensaios clínicos e parece dar resultados melhores do que outras formas de psicoterapia.
Por meio dela, os especialistas procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar as relações interpessoais, identificar e modificar padrões cognitivos que conduzem à depressão.
Outro tipo de psicoterapia eficaz em ensaios clínicos é conhecida como terapia interpessoal. Nela, os pacientes aprendem a lidar com dificuldades pessoais como a perda de relacionamentos, decepções e frustrações da vida cotidiana. O tratamento psicoterápico deve ser mantido por seis meses, no mínimo.
Como o abuso de drogas psicoativas e o sucídio são consequências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que esses problemas possam estar presentes.
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/depressao-na-adolescencia/ Acessado em 22/09/2014

Texto 2
Suicídio
Na população de adolescentes e jovens adultos, quase 1 em cada dez já pensou, em algum momento, em tirar a própria vida – índice que foi semelhante entre os jovens dos dois sexos; 5% dos jovens declararam já terem feito alguma tentativa de suicídio.
A OMS prevê que até o ano de 2020 a depressão passe a ser a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida na população mundial. 
"Este tipo de dado causa um pouco de espanto, pois se pensarmos na faixa etária, diríamos que estão na chamada 'flor da idade'. E, novamente, as meninas são a maioria. Porém, é bom lembrarmos que elas costumam relatar mais facilmente seus sentimentos e opiniões que os garotos", salienta a psicóloga e doutora em psiquiatria Ilana Pinsky, uma das responsáveis pela pesquisa. ( Fragmento)
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/26/mais-de-21-dos-jovens-tem-sintomas-de-depressao-5-tentaram-suicidio.htm


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Proposta de redação da semana: Produção de alimentos para a população mundial

Nesta semana, o Blog Redação Nota Mil traz uma proposta de redação que pretende trabalhar diversas habilidades na escrita. . Faça sua redação e nos envie para correção: redacaonotamil@gmail.com



Em nosso planeta a fome sempre esteve presente. Em alguns lugares uma alimentação abundante que termina em desperdício e em outros a escassez gerando fome. A população mundial vem crescendo em rítmo acelerado, e a produção de alimentos deve acompanhar esse movimento. Escreva um texto dissertativo- argumentativo de no máximo 30 linhas sobre o tema: " Fome: o que cada um pode fazer para combater esse mal universal."

Texto 1:

Crescimento populacional e o desafio da alimentação

O planeta já abriga 7 bilhões de pessoas. Alimentar tanta gente é possível, dizem os especialistas, mas é necessário aumentar a produtividade de solos e sementes. E comer menos carne também ajuda.

Colheita de trigo na Alemanha
A população do planeta cresce em 83 milhões de pessoas por ano: um pouco mais do que o total dos habitantes da Alemanha. Caso essa tendência se mantenha, em 2050 já haverá 9 bilhões de pessoas no mundo, e até o final do século serão mais de 10 bilhões.

Para saciá-las, seria necessário pelo menos duplicar, se não triplicar, a produção agrícola nos próximos 40 anos. Será possível alcançar essa meta com os recursos limitados de nosso planeta? Segundo o professor de agronomia Harald von Witzke, da Universidade Humboldt de Berlim, a resposta é "sim".

Mas um "sim" seguido de um "porém". O enorme crescimento da produção agrícola nas últimas décadas deve-se 80% ao aumento da produtividade. Apenas 20% são o resultado da ampliação das áreas agricultáveis. "No futuro, precisaremos investir ainda mais no aumento de produtividade para satisfazermos as crescentes necessidades humanas de alimento. O solo será, cada vez, um fator limitante para a produção de gêneros alimentícios", diz Von Witzke.

No momento, 40% da superfície terrestre são usados para a agricultura. Uma área de 16 milhões de quilômetros quadrados – o tamanho da América do Sul – é dedicada aos cereais; 30 milhões de quilômetros quadrados – a superfície da África – são pastos. Os melhores solos, os mais férteis, já são cultivados. Em diversas regiões não existem mais reservas de terra passíveis de utilização na produção de alimentos.

As nações em desenvolvimento são a exceção. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), nelas apenas um terço da superfície teoricamente agricultável é cultivada de fato. Entretanto, até mesmo por questões de proteção ao clima global, não se pode considerar a transformação de florestas e mangues tropicais em áreas de cultivo.

Fator fundamental: a água

A superpopulação do planeta é um problema já hoje
A alternativa que fica é o aumento da produtividade – uma alternativa, no entanto, comprometida e freada por diversos fatores. Em primeiro lugar encontram-se os dois elementos encarecedores água e energia. A agricultura consome as maiores quantidades de água em todo o mundo.

Previsivelmente, a escassez do ouro azul deverá ser o tema central dos próximos anos, observa o vice-diretor geral da FAO, Alexander Müller. "Estudamos a distribuição da água pela superfície terrestre e constatamos que a falta de água será mais grave nas zonas com maior crescimento demográfico." Isso significa que, justamente nos países em que a produção de alimentos precisa aumentar, faltam os requisitos básicos.

Uma das fórmulas para a solução é "eficiência", como propõe o estudo da equipe internacional de pesquisa da Universidade de Minnesota encabeçada por Jonathan Foley. No futuro, só as terras que realmente valem a pena devem ser irrigadas e fertilizadas. Por exemplo, em territórios áridos não deveriam mais ser cultivadas plantas que necessitem muita água.

No tocante à fertilização, pesquisas demonstraram que a metade dos adubos empregados em todo o mundo simplesmente acaba penetrando solo adentro, em vez de nutrir as plantas. Um desperdício que também acarretou a duplicação das taxas de fósforo e nitrato no meio ambiente, o que, por sua vez, causa a poluição da água: um círculo vicioso que deve ser rompido a todo custo.

Para elevar a atual produtividade, são necessárias, acima de tudo, melhores espécies vegetais e melhores métodos de plantio. Segundo o estudo de Minnesota, com isso já seria possível aumentar em 60% a produção global de alimentos.

"Melhores espécies" significa, por um lado, cereais e verduras especialmente produtivos e resistentes às condições climáticas rigorosas. Por outro lado, cabe elevar o potencial nutritivo desses vegetais, pois já hoje a carência alimentar é um problema. Leguminosas contendo mais ferro, painço com mais zinco, batatas, milho e arroz com maior quantidade de provitamina A: isso poderia ser alcançado pelo desenvolvimento de novos cultivares ou também pela engenharia genética.

O problema da carne

Soldados franceses entregam alimentos em Ruanda, durante a guerra civil do país
Seria mais fácil assegurar a alimentação no mundo se menos gente consumisse carne e outros produtos animais. Pois os animais precisam ser nutridos, e a produção de suas rações concorre com o cultivo de alimentos para a população humana – da mesma forma que com o plantio de vegetais para a produção de biocombustíveis.

Porém é ilusório esperar que ocorra uma renúncia aos produtos de origem animal: a tendência é, antes, o aumento de seu consumo. Assim, os cientistas pleiteiam que, no futuro, os solos mais férteis sejam reservados ao cultivo de gêneros alimentícios básicos. Sobretudo na América Latina, na África e no Leste Europeu há solos excelentes, cujas safras podem ser elevadas significativamente – enquanto as produções de rações e bioenergia devem ser relegadas aos campos restantes.

Novos desafios estruturais

No futuro, os efeitos da produção de mais carne, ovos e laticínios também se farão sentir sobre o clima. Atualmente, 30% das emissões de gases-estufa provêm da atividade agrícola. Sabe-se que o aumento de CO2 e metano na atmosfera atingirá especialmente as regiões do planeta com maior crescimento demográfico: são os países emergentes e os mais pobres que enfrentarão ainda mais secas, enchentes e outras catástrofes naturais.

Segundo Alexander Müller, da FAO, essa situação colocará a questão da alimentação no mundo diante de novos e graves problemas estruturais. "Todo debate sobre a alimentação no mundo precisa se ocupar com os novos focos de demanda, que estão nos países emergentes, nas regiões urbanas e nas nações cujo desenvolvimento econômico permite que apenas parte de seu potencial de demanda chegue aos mercados."

Em outras palavras: quase todos esses lugares são importadores de gêneros alimentícios, mas em geral não possuem o dinheiro necessário para comprá-los em volume suficiente no mercado mundial. O agrônomo Harald von Witzke também acentua esse fato: "O que agrava ainda mais o estado das coisas é o fato de esses países só disporem de sistemas rudimentares de pesquisa agronômica, de forma que é muito difícil para seus agricultores se adaptarem à mudança climática global".

Mais pesquisa e cooperação

Consumo de carne agrava problema mundial de alimentação
Segundo os especialistas, esse quadro precisa mudar: pesquisa agrícola e uma política agrária direcionadas, assim como a ênfase na agricultura também no campo da ajuda ao desenvolvimento, poderão melhorar significativamente a situação. Enquanto em 1980 a parcela da agricultura na cooperação para o desenvolvimento era de 19%, em 2007 ela não passava de 3,5%.

Nos países pobres, falta aconselhamento para métodos de cultivo mais eficientes, formação profissional, créditos mais acessíveis, boas sementes e informações sobre as possibilidades de comercialização. O resultado é que quase a metade de todas as safras nesses países se perde devido ao combate ineficiente às pragas, a formas erradas de colheita, a problemas no transporte e na armazenagem. Também faltam informações de como comercializar melhor a produção.

Outro problema são os numerosos conflitos. Se os países não são capazes de aproveitar seu potencial agrícola devido a guerras civis e má governança, é impossível esperar que apresentem avanços agrícolas e maiores safras.

Quantas pessoas o planeta pode nutrir? Num ponto, todos os peritos são unânimes; não existe nem jamais existirá uma receita pronta para assegurar o abastecimento do mundo. Os recursos do planeta poderiam alimentar também 10 bilhões de habitantes, se necessário. Contudo, essa equação global provavelmente nunca fechará, pois a população mundial cresce mais justamente onde a situação de alimentação hoje já é mais precária.

Autoria: Sabine Kinkartz (av)
Revisão: Roselaine Wandscheer
Fonte: http://www.dw.de/crescimento-populacional-e-o-desafio-da-alimenta%C3%A7%C3%A3o/a-15486766
Texto 2
Fonte: http://www.portalescolar.net/2011/07/biologia-producao-de-alimentos-no-mundo.html

Texto 3

fONTE: http://www.ib.usp.br/evosite/history/humanecol.shtml


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Proposta de redação da semana : Geração " nem-nem"

Segue mais uma proposta de redação para você treinar e nos enviar para correção.

Não se esqueça de enviar-nos o aquivo em Word. 

E-mail: redacaonotamil@gmail.com

A geração "nem-nem"

Desenvolva um texto dissertativo-argumentativo , com o mínimo de 20 e o máximo de 30 linhas sobre o tema: O desafio da inclusão social juvenial na escola e no mercado de trabalho.

A GERAÇÃO 'NEM-NEM'
Um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda. É a chamada "geração nem-nem", dimensionada em estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Esses jovens são vítimas de um "desalento estrutural", como analisou Fernando de Holanda Filho, professor da Fundação Getúlio Vargas, ao jornal O Globo (16/9). Ou seja: são pessoas que desistiram de procurar trabalho, porque não têm quase nenhuma qualificação, e tampouco querem voltar a estudar, porque não se sentem atraídas pela escola.
No total, há 5,3 milhões de jovens que não trabalham nem estudam, indica a pesquisa coordenada pelo professor Adalberto Cardoso. Se fossem computados os jovens que ainda procuram alguma ocupação, o número saltaria para 7,2 milhões. Num país com cenário de baixo desemprego e economia em expansão (em 2010, ano em que os números usados na pesquisa foram colhidos, o PIB cresceu 7,5%), isso significa que uma parcela importante dos brasileiros não está participando do desenvolvimento experimentado nos últimos anos. Uma vez sem perspectiva, alguns deles podem cair na criminalidade.
As mulheres, principalmente em razão da maternidade, são maioria nesse grupo - elas somam 3,5 milhões, e os homens, 1,8 milhão -, o que inclui a desigualdade de gênero na equação. O impacto também é maior entre os mais pobres. Na parcela da população com renda per capita de até R$ 77,75, a geração "nem-nem" chega a 46,2%. E é notável a disparidade regional: no Norte e no Nordeste, a incidência passa dos 25%, contra 13% no Sul e 16,8% no Sudeste.
Os países ricos também têm seus "nem-nem", mas o motivo é a recessão persistente, que inexiste no Brasil. Entre os 34 integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média dos jovens que se encontram nessa situação é de 15,8% - contabilizando-se os que ainda procuram emprego e se considerando que a faixa etária usada como critério é mais larga, de 15 a 29 anos.
A OCDE afirma, no entanto, que a situação dos "nem-nem" na maioria dos países estudados é transitória e que os motivos variam de lugar para lugar, incluindo-se aí questões culturais - o que explica, por exemplo, que 77% das jovens mexicanas nem trabalhem fora de casa nem estudem, preferindo dedicar-se à formação da família.
As eventuais dificuldades econômicas dos países integrantes da OCDE - que incluem potências como Estados Unidos e Grã-Bretanha e também emergentes como Turquia e México - não impediram que o investimento em educação fosse não apenas mantido, como, em alguns casos, experimentasse sensível ampliação. Como mostra o mais recente estudo da organização, o Education at a Glance 2012, isso aconteceu com pelo menos 24 dos 34 membros durante os anos de 2008 e 2009, que foram de forte crise e recessão. Segundo a OCDE, tal cenário se explica pela conclusão generalizada de que apostar em educação traz benefícios tanto para os indivíduos quanto para a sociedade, ainda mais em tempos de dificuldades econômicas. Em 2008, um homem com instrução superior nos países da OCDE ganhou, em média, 58% mais do que aquele que possuísse apenas nível secundário. Em 2010, esse porcentual subiu para 67%.
Tal perspectiva é semelhante no Brasil, mas, ao que parece, uma parte considerável dos jovens brasileiros não consegue enxergar essa oportunidade, quer por desinformação, quer porque não se sente estimulada a enfrentar a rotina de estudos em escolas de baixa qualidade. Trata-se de um indicativo de que o crescimento econômico brasileiro pode ter seus problemas agravados no futuro próximo, porque é essa geração que terá de enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Portanto, a escassez de mão de obra com um mínimo de competência técnica, que é um dos entraves crônicos do desenvolvimento no Brasil, tende a se acentuar - a não ser que haja uma virada drástica e imediata no sistema educacional, de modo a atrair novamente essa massa de jovens para os estudos e a especialização, fazendo-os perceber que a educação pode significar um futuro melhor.
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-geracao-nem-nem-imp-,935944

Texto 2




http://objetivoatualidades.blogspot.com.br/2014/05/aula-13-geracao-nem-nem.html