segunda-feira, 28 de maio de 2018

A "pós- verdade" e o contexto político atual no Brasil

Para começarmos, aí vai um tema muito relevante :



A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre a "pós-verdade" e o contexto político atual no Brasil".  Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

 

TEXTO I

A era da pós-verdade

por Gabriel Priolli* — publicado 13/01/2017 04h05
O Dicionário Oxford consagrou o termo neste ano em que a sociedade preferiu os boatos aos fatos
Guillermo Legaria/AFP

Na Colômbia, a paz perdeu nas urnas para a mentira 

Uma nova palavra entrou para o léxico mundial em 2016 e fecha o ano em alta, frequentando as mais diversas bocas e páginas do mundo político e jornalístico. É a “pós-verdade”, um elegante étimo composto que pode parecer fruto da mais refinada filosofia contemporânea, mas não vai muito além de “tucanar” a mentira, naquele antigo e consagrado sentido de falar difícil, com sotaque tecnocrático, o que pode ser dito de forma simples e direta.

A “pós-verdade” despontou para a fama graças ao Dicionário Oxford, editado pela universidade britânica, que anualmente elege uma palavra de maior destaque na língua inglesa. Oxford definiu a acepção e mostrou a evolução do termo, observando que ele não foi cunhado neste annus horribilis da história humana, mas seu uso cresceu 2.000% nele. O Google registra mais de 20,2 milhões de citações em inglês, 11 milhões em espanhol e 9 milhões em português, uma ideia de seu sucesso.
Na definição britânica, “pós-verdade” é um adjetivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”.

Não seria então, exatamente, o culto à mentira, mas a indiferença com a verdade dos fatos. Eles podem ou não existir, e ocorrer ou não da forma divulgada, que tanto faz para os indivíduos. Não afetam os seus julgamentos e preferências consolidados.

O termo, diz a Oxford, foi empregado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich, em um ensaio para a revista The Nation. Em 2004, o escritor norte-americano Ralph Keyes colocou-o no título de seu livro The Post-Truth Era: Dishonesty and Deception in Contemporary Life. Mas quem mais contribuiu para a sua popularização mundial foi a revista The Economist, desde quando publicou, em setembro passado, o artigo “Arte da mentira”.
No texto de The Economist, o mundo teria entrado em uma era política de pós-verdade, especialmente depois que os britânicos ignoraram os alertas sobre o “Brexit” e votaram por deixar a Comunidade Europeia, e que os americanos desdenhavam das graves advertências sobre Donald Trump, estando prestes a colocá-lo na Casa Branca.

Fonte: https://www.cartacapital.com.br/revista/933/a-era-da-pos-verdade

TEXTO II

TEXTO III

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O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford André Cabette Fábio 16 Nov 2016 (atualizado 28/Fev 13h25) Substantivo diz respeito a circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos importância do que crenças pessoais Foto: Neil Hall/Reuters Brexit Manifestantes pró-saída do Reino Unido da União Europeia, em junho de 2016 Anualmente a Oxford Dictionaries, departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 é “pós-verdade” (“post-truth”). Em 2015, a palavra escolhida foi um emoji - mais especificamente, aquela carinha amarela que chora de tanto rir. Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016. “‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/16/O-que-%C3%A9-%E2%80%98p%C3%B3s-verdade%E2%80%99-a-palavra-do-ano-segundo-a-Universidade-de-Oxford

© 2018 | Todos os direitos deste material são reservados ao NEXO JORNAL LTDA., conforme a Lei nº 9.610/98. A sua publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia é proibida.
Anualmente a Oxford Dictionaries, departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 é “pós-verdade” (“post-truth”). Em 2015, a palavra escolhida foi um emoji - mais especificamente, aquela carinha amarela que chora de tanto rir. Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016. “‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/16/O-que-%C3%A9-%E2%80%98p%C3%B3s-verdade%E2%80%99-a-palavra-do-ano-segundo-a-Universidade-de-Oxford

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Fonte :http://paroquiasantoagostinhorj.com.br/viver-na-era-da-pos-verdade.html
O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford

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O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford

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O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford

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O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford

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Estamos de volta!

       Após mais de dois anos de afastamento, nosso blog está de volta para ajudá-lo a conseguir a aprovação. Teremos muitas novidades neste ano, portanto, não perca as publicações.  Além das propostas de temas de redação que serão publicadas semanalmente, teremos a análise de textos e dicas de interpretação para as provas de Linguagens. 

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ENEM 2016

Novo ano, novas promessas, novos objetivos ou objetivos renovados. Assim, iniciamos nosso 2016 aqui no blog. Ficamos um tempo sem postagem, mas, neste ano, voltaremos com dicas de redação, língua portuguesa e literatura. 

Além disso, voltaremos a corrigir os textos gratuitamente. Pedimos apenas que enviem em Word ( muitos alunos enviam no corpo do e-mail).

Para iniciarmos, no dia  30/01 ( sábado) postaremos um vídeo com dicas e sugestões de estudos em 2016.

Continuem enviando as dúvidas para o e-mail redacaonotamil@gmail.com  .



Bons estudos!


terça-feira, 28 de julho de 2015

10 Dicas para a construção de um bom texto dissertativo- argumentativo

Fim de férias. Hora de retomar os estudos. 

Para ajudá-lo, começaremos com várias dicas para a escrita de um bom texto dissertativo- argumentativo.Vamos lá?

Dica 1:

- Evite excesso de adjetivos e advérbios. Deve-se convencer o leitor através de fatos e argumentos.

Dica 2:
- Nunca deixe seu argumento sem comprovação. É necessário demonstrar conhecimento do assunto.

Dica 3:
- Não copie o tema na introdução do seu texto. Você pode apresentá-lo sem copiar .

Dica 4:
- Relacione sempre os argumentos à tese. Lembre-se: eles só existem no texto para comprovar seu ponto de vista.

Dica 5:
- Evite o uso da emotividade. A tentativa de convencer o corretor da banca através da emoção provavelmente será falha, além de não estar adequado ao tipo textual.

Dica 6:
- Não escreva parágrafos frasais. Todo parágrafo deve ter ,no mínimo, 3 períodos.

Dica 7:
- A tese não é a introdução de seu texto. Aquela faz parte deste.

Dica 8:
- Utilize pronomes diversificados. Quando o uso de um mesmo pronome para retomada é excessivo, o leitor fica confuso.

Dica 9:
- Apresente uma proposta de intervenção, caso o objetivo seja o ENEM. Caso contrário, você poderá apresentá-la na conclusão, sem muitos detalhes.

Dica 10:
- Apresente no mínimo dois argumentos e desenvolva-os. Quando é apresentado apenas um , o texto fica pobre em argumentação. 




domingo, 3 de maio de 2015

Proposta da semana: Novos modelos de família e a construção do indivíduo: o que muda?

Vamos para mais uma semana de estudos. Para ajudá-los, o Redação NotaMil preparou mais um tema para a redação do ENEM. 
Envie seu texto para redacaonotamil@gmail.com e obtenha a correção completa.


A família sempre teve papel principal na formação de um indivíduo. No mundo contemporâneo, as mudanças na formações desse núcleo social foram intensas e causam discussões. 

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Novos modelos de família e a construção do indivíduo: o que muda?" , apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I 

Novos Modelos de Família



 Família Monoparental
É a  família constituída por uma pessoa, independente de sexo,  que encontra-se sem companheiro, porém vive com um ou mais filhos. Pode ocorrer do fim de uma família bioparental,  ou seja, como ocorre com as viúvas, separadas, adoção, divorciadas e solteiras que a princípio viviam em união estável, ou até mesmo em casos de ser por opção.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA, prevê a possibilidade, independente do estado civil uma pessoa sozinha, tanto o homem quanto a mulher, poderá  adotar uma criança, e assim se tornar uma família, está  disposto no art. 42 do ECA.

Família Nuclear

Era considerado como único e legítimo modelo de família, onde tinha o homem, a mulher e seus descendentes.  Era o modelo inspirado na Revolução Industrial.
Refletia a idéia de sociedade dinâmica e mais produtiva. Pois era um como um núcleo pequeno, onde um chefe provedor do lar, poderia com facilidade resolver questões geográficas ou sociais.
Representando assim, um modelo de sociedade capitalista.

Família Reconstituída

Quando ocorre o divórcio, surge então a chance de uma nova família. Além de juntar marido e mulher, também os filhos provenientes de relações anteriores, vivendo todos sobre o mesmo teto. Seja proveniente de um  novo casamento ou uma união estável, os filhos possuem origens distintas quanto a paternidade biológica. Diante da realidade atual, este modelo tende a aumentar sua incidência.


União Estável

Com advento da Constituição Federal de 1988, a união estável, no passado estigmatizada pela expressão de concubinato, em que a mulher era classificada vulgarmente como amante ou amásia, foi equiparada à figura de entidade familiar.
É definida como aquela formada por um homem e uma mulher livre de formalidades legais do casamento, com o animus de conviverem e constituir família.
Em assim sendo, se a união estável é entidade familiar, como também o casamento, não há como se fugir da conclusão de que as regras do instituto da guarda devem ser aplicadas à união estável.

Família Anaparental

É a convivência de pessoas sem vínculos parentais que convivem por algum motivo, possuindo uma rotina  e dinâmica que os aproximaram, podendo ser estas afinidades sociais, econômicas ou outra qualquer.

Família Eudemonistas

A princípio pode ter uma formação convencional, pais, filhos, mas ao observar sua constituição, nota-se que  em seus indivíduos existe pouco apego a regras sociais que formulam as famílias mais tradicionais, religião, moral ou política.

Fonte: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/32973/novos-modelos-de-familia Acessado em 03/05/2015 

Fonte: http://blogs.unigranrio.br/formacaogeral/a-nova-familia-brasileira Acessado em 03/05/2015